Foco de acirradas discussões entre pensadores e religiosos e talvez a pessoa mais polemizada e estudada de todos os tempos

 

Um professor, um bom homem, um revolucionário? Ele mesmo indagou seus discípulos a respeito da sua identidade: “E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não foi revelado a você por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus” (Mateus 16:15-17).

Alguns o denominam como profeta, outros como um grande líder da história. Para os cristãos, Jesus é o filho de Deus, que foi concebido pelo Espírito Santo, através de uma virgem chamada Maria. Jesus é a figura central do cristianismo e junto do Pai e do Espírito Santo compõe a santíssima trindade.

É também o foco de acirradas discussões entre pensadores e religiosos. Talvez a pessoa mais polemizada e estudada de todos os tempos. Mas entre tantas controvérsias, a maioria dos acadêmicos concordam que Jesus realmente existiu. Para isto, temos a credibilidade histórica incontestável da Bíblia Sagrada; a propósito, a obra mais lida e vendida do mundo, de acordo com a Sociedade Bíblica do Brasil.

O fato é que Jesus existiu mesmo, e ainda existe. As principais fontes de informação sobre a vida dele são os quatro evangelhos canônicos, pertencentes ao Novo Testamento. Escritos em diferentes épocas pelos discípulos Mateus, Marcos, Lucas e João, originalmente em grego. Outras partes do Novo Testamento, como as epístolas paulinas incluem também referências a episódios chave da sua vida, como a Última Ceia registrada em 1 Coríntios 11:23-26.

Durante o ministério, Jesus Cristo curou doentes, expulsou demônios, multiplicou comida, acalmou tempestades e até ressuscitou mortos. Voluntariamente pagou o preço pelos pecados da humanidade, aceitando morrer da forma mais humilhante de sua época. Ressuscitou ao terceiro dia e continua vivo realizando milagres.

Existe um trecho nas Escrituras Sagradas que revela a natureza divina de Jesus e que define bem o seu papel no resgate da humanidade. Está escrito: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2:5-11).