Presidente considera os serviços das igrejas como essenciais. “Precisamos de mais oração, não menos”, afirma Trump.

Na última sexta-feira, o presidente Donald Trump chamou igrejas, sinagogas e mesquitas de “essenciais”, insistindo aos governadores que lhes permitam reabrir. “Nos Estados Unidos, precisamos de mais oração, não menos”, disse Trump em entrevista coletiva na Casa Branca. Alguns estados consideraram as igrejas “serviços essenciais” durante a pandemia, mas em outros estados – como Nova York, Illinois e Califórnia – as igrejas permanecem fechadas sob a ordem do respectivo governador.

Trump criticou os governadores por permitir que empresas como lojas de bebidas e clínicas de aborto permaneçam abertas, enquanto forçam as igrejas a fecharem. Para ele as casas de culto podem abrir sob a orientação das normas de Saúde do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. “Alguns governadores consideraram essenciais as lojas de bebidas e as clínicas de aborto, mas deixaram de fora igrejas e outras casas de culto. Não está certo. Então, estou corrigindo essa injustiça e chamando as casas de culto de essenciais”, justifica o presidente dos Estados Unidos.

Ele também garantiu  que “substituirá” os líderes estaduais que não seguirem suas instruções.  “Peço aos governadores que permitam que nossas igrejas e locais de culto abram agora. São lugares que mantêm nossa sociedade unida e mantêm nosso povo unido. Muitos milhões de americanos adotam a adoração como parte essencial da vida. Os ministros, pastores, rabinos, imãs e outros líderes religiosos garantirão que suas congregações estejam seguras enquanto se reúnem e oram”, afirmou durante a rápida coletiva.