Estaríamos no início da grande tribulação, ou apenas na fase das dores de parto proferidas por Jesus?
A discussão teológica sobre o fim dos tempos é antiga. E, agora, diante de uma pandemia mundial, a questão parece entrar em ebulição. Estaríamos no início da grande tribulação, ou apenas na fase das dores de parto proferidas por Jesus? “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores” (Mateus 24.6-8).
No texto acima, encontramos a expressão “pestes”. A história do mundo já sinalizou o cumprimento desta profecia, quando observamos a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, as batalhas contra o Império Romano (o Império vigente nos dias de Cristo), a presença da fome e da pobreza extrema no mundo e pestes como a Gripe Espanhola, o H1N1 e agora o novo Coronavírus. Não podemos também deixar de mencionar os diversos terremotos que ocorreram no mundo desde os dias de Jesus para cá, inclusive chegando ao Continente Sul-americano, coisa inimaginável décadas atrás.
Na opinião do pastor e escritor Israel Maia, o fim se aproxima, mas pandemia é apenas mais um sinal do apocalipse. “Não podemos afirmar que esta geração será a geração do Apocalipse. O que estamos vendo, na verdade, é um grande movimento de organização para um governo mundial, que para nós cristãos não é nenhuma surpresa, pois os relatos bíblicos já nos advertem sobre isto. Cabe a igreja de Cristo continuar a sua obra na Terra anunciando Jesus como a solução para todos os problemas, inclusive a vitória sobre a morte”, explica.
Para Israel Maia, a pandemia está servindo para mostrar a humanidade o tamanho da fragilidade do homem diante de determinadas coisas sobre as quais não se tem conhecimento. “Nossa geração nunca imaginou que algo como o que está acontecendo pudesse vir sobre nós. Chega ser hilário um vírus tão frágil que sucumbe diante da ação de um simples sabonete ser tão poderoso ao ponto de parar e subjugar toda humanidade. Talvez esteja na hora do homem reconhecer a sua insignificância e entender que para certas coisas não existe; dinheiro, diploma, status nem poder, são todos iguais diante do desconhecido, frágeis e ignorantes”, defende o escritor.
Uma certeza todo cristão tem. A de que Cristo voltará “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1.10 e11). Seu retorno será súbito e inesperado “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (1 Tessalonicenses 5.2). E somente a Igreja de Cristo subirá para encontrá-lo nos ares. “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4.17).
Por Mayscon Rodrigues e Monique Suriano