É importante que o cristão saiba como agir para manter um relacionamento saudável e respeitoso com seus parentes não cristãos
O convívio entre evangélicos e parentes incrédulos pode ser um desafio em muitas famílias. É comum que esses parentes tenham opiniões divergentes em relação à fé cristã, o que pode gerar conflitos e mal-entendidos. Nesse contexto, é importante que o cristão saiba como agir para manter um relacionamento saudável e respeitoso com seus parentes não cristãos.
A primeira coisa que o evangélico deve fazer é aceitar as crenças e opiniões de seus parentes. É importante lembrar que cada pessoa tem o direito de escolher o que acredita e que não cabe a nós impor nossas convicções aos outros. O diálogo é sempre bem-vindo, mas deve ser tratado de forma respeitosa e sem julgamentos.
Outra atitude importante é mostrar o amor de Cristo por meio de nossas ações. Isso significa ser um exemplo de caráter e conduta, sem impor nossas crenças aos outros. É preciso lembrar que a prática do bem e do amor ao próximo é uma forma de testemunho, que pode inspirar nossos parentes a conhecerem mais sobre a fé cristã.
É importante lembrar que a pregação não deve ser por força nem por violência, como diz a Escritura. É sempre pela sabedoria do alto, provida pelo Espírito. É comum que evangélicos se sintam impelidos a falar sobre sua fé com seus parentes e amigos incrédulos, mas é preciso ter cautela para não ser invasivo ou insistente. A pregação deve ser feita com amor e em momentos apropriados, sem forçar a barra ou gerar desconforto.
Além disso, é importante manter uma postura de paciência e compreensão. É comum que os parentes incrédulos tenham dúvidas ou questionamentos sobre a fé cristã, e é preciso estar preparado para respondê-los de forma clara e objetiva. Porém, é preciso lembrar que cada pessoa tem o seu próprio tempo para entender e aceitar a mensagem do evangelho e tudo acontece debaixo da soberania divina.
Outro aspecto importante é o respeito aos costumes e tradições destes parentes incrédulos. É preciso evitar atitudes que possam ser interpretadas como ofensivas ou desrespeitosas em relação às suas crenças e práticas. É possível manter um convívio harmonioso, mesmo que haja diferenças de opinião ou visões de mundo distintas.
Por fim, é importante lembrar que a oração é uma ferramenta poderosa nesse processo. Orar pelos nossos pais incrédulos, pedindo a Deus que abra seus corações e que revele a eles a verdade do evangelho, é uma forma eficaz de nos aproximarmos deles e de mostrar o amor de Cristo.
Se você tiver a oportunidade de orar numa reunião da família, faça isso. Já saia de casa com uma reflexão bíblica pronta e com o coração disposto a ser um instrumento da graça de Deus naquele ambiente. Pode parecer que será um trabalho vão, mas a Escritura nos garante que, no Senhor, nenhum trabalho é vão (1 Coríntios 15.58).
Em resumo, o evangélico deve agir com paciência, amor e respeito em relação aos seus pais incrédulos. É possível manter um relacionamento saudável, mesmo com opiniões divergentes, e ser um exemplo de amor e caráter, sem importar nossas crenças aos outros. A oração e a confiança em Deus são fundamentais para esse processo de testemunho e aproximação.