Novo regulamento relacionado a medidas de prevenção ao coronavírus proíbe cantar em qualquer serviço religioso, mesmo com máscaras.

Diversos líderes cristãos e políticos conservadores da Califórnia criticaram o novo regulamento relacionado a medidas de prevenção ao coronavírus, divulgado na última quarta-feira (01), pelo Departamento Saúde Pública. As novas medidas proíbem cantar em qualquer serviço religioso, mesmo com máscaras.

O pastor influente Jentezen Franklin disse que a ordem do governo é discriminatória e contrária a cláusula de liberdade de religião da Primeira Emenda, que afirma que todos os EUA têm o direito de praticar sua própria religião. Franklin também aponta que diversos protestos foram realizados sem restrições. “Os católicos não podem recitar a missa, os evangélicos não podem adorar em voz alta. A própria definição de discriminação é permitir que milhares marchem e gritem sem máscaras, enquanto dizem às igrejas com 100 ou menos que você não pode cantar.”

Logo após, o líder de louvor da Bethel Music, Sean Feucht, postou uma foto em seu Twitter (@seanfeucht) na sexta-feira (03) cantando na igreja, com o comentário: “Bem-vindo à Califórnia. Nós o encorajamos a gritar com milhares durante os protestos, mas o proibimos de cantar na igreja para Deus.”

O senador do Texas, Ted Cruz também postou sua indignação no Twitter (@tedcruz) na sexta-feira, chamando o novo regulamento dos EUA de grosseiro e transparentemente inconstitucional: “Este é o texto de uma ordem real do governo: ‘Os locais de culto devem, portanto, interromper o canto….’ Grosseiramente, transparentemente inconstitucional”.

Por Milena Scheid
Foto Sean Feucht