5 mil mulheres uniformizadas marcam comemoração na CADESC

Por Monique Suriano

Foram lágrimas, abraços, sorrisos, e muito aprendizado. A comemoração do 24º Congresso da CIBESC (Confederação da Irmãs Beneficentes Evangélicas de Santa Cruz) e do 18º Aniversário do templo da Catedral das Assembleias de Deus em Santa Cruz (CADESC) esse ano superou as expectativas do presidente, pastor José Pedro Teixeira. “Todo ano Deus nos presenteia com sua presença de forma singular, mas esse ano a nossa festa foi muito especial. Excelentes ministrações que ficarão guardadas em nossos corações para sempre”, comemorou o presidente.

Participaram da festa as cantoras Midian Lima e Daiane Moura, a dupla Jackson e Talita, e o quarteto Profético Soul. O pastor Gilmar Fiuza, as pastoras Sarah Mendes e Helena Raquel, e as missionárias Edna Santos e Manuela Souza ministraram a Palavra de Deus na festividade que reuniu mais de 5 mil mulheres uniformizadas, de 7 a 11 de setembro.

Na noite de abertura, o vídeo alusivo ao tema “Compromissadas com Deus em Tempos Difíceis” marcou o início do congresso. “O tema que o Espírito Santo nos direcionou para esse ano é bem atual e representa a realidade de muitas irmãs que estão vivendo tempos difíceis, mas que se mantêm compromissadas com Deus custe o que custar”, justificou a presidente da CIBESC, pastora Ediná Teixeira.

A primeira ministração do Congresso foi da missionária Edna Santos, que leu em II Timóteo 3.1 e falou sobre os três passos para permanecer na presença de Deus. “O primeiro passo é a renúncia; renuncie o seu eu, o seu querer, os desejos da sua carne. Deus quer você comprometida com Ele e com o Reino. Não é fácil, mas Ele estará com você para te sustentar […] O segundo passo é resistir. Quando você renuncia, Deus te capacita para você resistir. Você está no meio de uma batalha e não pode ser sensível, melindrosa, seja resistente! […] O terceiro e último passo é perseverar. Quem tem compromisso com Deus persevera. O seu trabalho não é vão no Senhor, a promessa que Deus tem para você é eterna, persevere”, orientou a missionária Edna.

No sábado, dia 8, quem ministrou a Palavra de Deus foi pastor Gilmar Fiuza. Ele usou o exemplo da discípula Dorcas, registrado em At 9.36, para encorajar as irmãs a fazerem a obra de Deus usando suas próprias habilidades. “Dorcas era uma mulher habilidosa. Todos nós somos vocacionados com uma habilidade e suas habilidades naturais precisam ser empenhadas no Reino de Deus. Quer façamos alguma coisa, façamos para a glória de Deus. Deus está perguntando nessa noite: tem ferramenta na mão para eu usar?”, bradou o pregador. Ele finalizou a mensagem ponderando duas características de uma mulher que faz a obra de Deus. “A primeira é autenticidade; quem Deus chama precisa ter identidade. A segunda é velocidade; mesmo com fofoca, doença, falta de recurso, não pare o seu ritmo, mantenha a velocidade”, aconselhou o pastor Gilmar Fiuza.

Foi a missionária Manuela Souza quem pregou na terceira noite do Congresso. Ela falou sobre Ana e ensinou lições, baseadas em I Samuel 1.2, sobre o comprometimento da mulher com Deus. “Ana é uma mulher que tem comprometimento com as festas em Siló, e naquela época não tinha cantor nem pregador de fora não. O comprometimento de Ana era com o Senhor. Nesta passagem que lemos eu vejo uma mulher adorando a Deus antes de receber. Você não está vendo Samuel agora, mas espera mais um pouquinho porque o milagre vai acontecer. Eu nunca vi alguém que espera em Deus ser decepcionado”, garantiu a missionária Manuela Souza.

Na segunda-feira, dia 10, a pastora Sarah Mendes pregou sobre cinco síndromes do esfriamento espiritual. “Mulher compromissada com Deus em dias difíceis foge da síndrome de Emaús; em que a pessoa é seguidora ocasional de Jesus, qualquer coisa desanima, ela tem a religião, mas não tem a convicção. Foge da síndrome de Laudicéia; que ao invés de influenciar é influenciada, sepulcros caiados, parecem ser santos, se acham melhores que os outros. Da síndrome de Adão; pessoas que terceirizam a culpa. Da síndrome da mulher de Ló; que olha pra trás, é egoísta, não tem visão de reino. E fogem da síndrome de Lúcifer; gente que afronta a autoridade constituída, que trama, que lidera rebelião. Mulheres compromissadas com Deus em dias difíceis honram as suas lideranças assim como ao Senhor”, afirmou a pastora Sarah Mendes.

Quem fechou a série de pregações do Congresso foi a pastora Helena Raquel falando sobre Dorcas. “A Bíblia diz que Dorcas adoeceu. Trabalhar para Deus não é imunidade para as dores desta vida. Adoece quem faz e recebe ingratidão, adoece quem dá de si. Você conhece alguém que cantava, pregava, liderava e adoeceu? […] A Bíblia diz que Dorcas morre, mas alguém que não tem nome, pega o corpo da missionária morta, limpa e leva para o andar de cima da casa. Ainda tem gente na vida que tem dignidade e caráter suficiente para colocar em cima alguém que já não tem mais nada a oferecer. Só quem ama a sua história, e não só o seu momento, é capaz de te pegar pelo braço e te colocar lá em cima, mesmo quando você está morto. Ô Dorcas, a igreja não vai desistir de você!”, bradou em alta voz a pastora Helena Raquel.