Pastor Renan Lopes fala sobre a satisfação de ser um pregador itinerante

Por Monique Suriano
moniquesuriano@yahoo.com.brSer um grande pregador da Palavra de Deus é o sonho de muitos meninos. Na vida do pastor Renan Lopes, o sonho virou realidade. Ele começou a pregar aos sete anos de idade e nunca mais parou. Morador de Duque de Caxias, integra a Igreja Assembleia de Deus Ministério Viga, presidida pelo pastor Elias Dias. Aos 24 anos, fala sobre os pastores que o inspiraram e sobre a satisfação de ser um pregador. Leia na íntegra.JRE: Como foi sua conversão?
Pr. Renan Lopes:
 Eu nasci e fui criado na igreja, mas aos seis anos eu tive a consciência de aceitar a Jesus. Nunca me afastei da presença de Deus.JRE: Seus pais perceberam logo o seu talento para a pregação da Palavra de Deus?
Pr. Renan Lopes:
 Na verdade, meus pais já sabiam que eu seria ministro da Palavra de Deus. Eles receberam uma profecia que revelou o número de filhos que eles teriam e o talento de cada um deles. Eu sou o filho do meio, e de acordo com a profecia, eu seria o pregador. Minha mãe conta que quando eu era criança gostava de aceitar Jesus todas as vezes que tinha o apelo. Aos sete anos, eu comecei a pregar. Fui batizado com o Espírito Santo com 8 anos e, aos 11, fui batizado nas águas, porque eu insisti muito com o meu pastor. A minha primeira viagem para fora da minha cidade foi com oito anos. Este ano eu completei 17 anos como pregador e fui ordenado ao ministério pastoral.

JRE: O que mudou depois que você foi consagrado a pastor?
Pr. Renan Lopes:
  Mais responsabilidade. Como evangelista, o seu propósito é a evangelização, é ser a pessoa que prega, que leva a preciosa semente. Quando você se torna pastor,  a responsabilidade aumenta. As pessoas não te veem só como o menino que prega. Você cuida das pessoas. Mas por enquanto eu sou um pastor auxiliar.

E você pretende ser um pastor dirigente?
Sim. É o meu sonho pastorear uma igreja. Já tive a experiência de pastorear cinco meses uma congregação, mas foi só por um período para ajudar a obra que estava começando.

Um dia você sonhou que seria um pregador nacionalmente conhecido?
O meu sonho sempre foi ser um pregador, desde menino. Eu era vidrado, assistia a muitas fitas de pregação do Marcos Feliciano, do Gesiel Gomes, do Gilmar Santos, do Silas Malafaia, do Napoleão Falcão. Eu os assistia pregando em grandes congressos, e sonhava que um dia também pregaria lá, mas você sonha meio que não acreditando que aquilo é possível. E Deus cumpriu as promessas d’Ele na minha vida.

Como é ser um pregador na prática?
É um chamado! Deus me chamou para isso. Ele colocou um amor muito grande no meu coração pela Palavra de Deus. Eu já até pensei em fazer outras coisas, mas todos os caminhos que Deus traçou para mim, sempre me levaram para a pregação. Tipo assim: eu sou um escolhido sem direito de escolha (risos).

Tem algum tema bíblico que você mais gosta de falar?
Eu gosto muito de Atos dos Apóstolos. Gosto muito da ação do Espírito Santo na vida do homem. Também amo as histórias de Davi e de José, me identifico muito.

Como você faz para não ser um esposo e pai ausente?
Eu não digo que é uma exigência, mas se eu puder levo minha família em todas as agendas. Fora isso, toda semana eu tiro pelo menos um dia de descanso para fazer uma atividade com elas.

O que você faz que te dá mais prazer?
O que mais me satisfaz é pregar. Eu posso estar triste, posso estar atribulado, posso ter tido um dia ruim, mas quando eu chego ao altar eu me realizo.

Qual foi o dia mais feliz da sua vida?
O dia do nascimento da minha filha. Eu estava lá, participei do parto, quando eu vi minha filha chorando pela primeira vez eu não aguentei e comecei a chorar também.

Sonhos que ainda não realizou?
Conhecer a África, a América. Pregar para outros povos e continuar progredindo e crescendo naquilo que Deus tem pra mim.