Conheça mais sobre a vida do “Arquiteto das igrejas” que se tornou vereador da cidade do Rio de Janeiro
Nesta edição, o Jornal Regional Evangélico conta a história do vereador cristão Eliseu Kessler, presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Municipal do Rio. Eliseu dá sequência à série de matérias que relatam os feitos de homens e mulheres de Deus que estão combatendo o bom combate e revolucionando o nosso século através da política, da educação, da ação social, do esporte, entre outros seguimentos.
Kessler é Arquiteto e Urbanista, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Pós-graduado em Administração Pública pela FGV e pós-graduado em Políticas e Estratégias nas Relações Internacionais. Autor de muitos projetos arquitetônicos de igrejas da Zona Oeste do Rio, Eliseu Kessler acabou ficando conhecido como o “Arquiteto das igrejas”. “Ser arquiteto é, especialmente, muito honroso. O que você faz se eterniza de forma pública. Por que quando o arquiteto projeta uma obra, e essa obra tem visibilidade pública, você tem mil, dez mil, cinquenta mil pessoas passando pelo mesmo lugar em um dia, em um mês, em um ano, vendo aquela mesma construção. Então as pessoas aprenderam a conhecer os meus traços de arquitetura, que definiram o meu estilo”, disse.
Aos 47 anos, Eliseu Kessler é membro da Igreja Assembleia de Deus em Campo Grande. “Eu sou cristão de berço, meu pai é pastor há mais de 40 anos e a minha mãe é uma mulher de oração. Desde os oito anos de idade, eu dobrava os meus joelhos no quarto com a minha mãe e nós orávamos cerca de uma hora e meia. Então eu tive uma estrutura de família cristã e nunca me desviei do evangelho”, revelou o vereador. “A Bíblia diz que o coração do rei, em qualquer nação, está nas mãos do Senhor. Então se o coração do rei está nas mãos do Senhor, eu sou uma autoridade dentro do município do Rio de Janeiro segundo a vontade de Deus. Eu tenho muitas oportunidades para me corromper, mas eu não posso, eu tenho que ser luz, que brilhar, que fazer a diferença. Tenho que incomodar pelo não que dou a corrupção”, encerrou o parlamentar.
Hoje é a Política, a verdadeira paixão de Eliseu Kessler. Em 2012 foi eleito vereador do Rio com quase 13 mil votos. “O interessante é que eu fui eleito na eleição em que eu menos trabalhei. Em todas as outras campanhas, eu participei ativamente, mas nessa eu fui acometido de uma paralisia facial, lesão grave no sétimo par de nervo craniano, que bloqueou completamente meu rosto. Eu estava transfigurado; olho aberto, boca torta. No período eleitoral, de agosto a outubro, a minha vida se resumiu a ficar em casa e ir para a clínica fazer fisioterapia. Eu morria de vergonha do meu rosto. Nas pouquíssimas igrejas que eu ia, eu dava testemunho do que tinha acontecido comigo. Então nessa eleição Deus permitiu que tudo isso acontecesse para mostrar que era Ele quem iria fazer e não eu. Onde tudo parecia ser impossível, Deus fez acontecer” revela Eliseu afirmando que 100% dos seus votos foram de cristãos.
Antes de assumir o primeiro mandato, Eliseu Kessler trabalhou 29 anos na Câmara Municipal como assessor de parlamentares. “Uma coisa é você ser funcionário, outra coisa é você ser parlamentar e atuar com projetos legislativos. As atuações na política abrem portas nas secretarias. Hoje eu consigo resolver diversos problemas nas secretarias; seja de saúde, de fazenda, de obra, de educação. Então o parlamentar é o representante do povo no executivo. Eu tenho que brigar pela melhoria da qualidade de vida das pessoas, para isso fui eleito. Eu dou o meu telefone publicamente nas igrejas por onde eu passo com grande prazer no meu coração. Eu fui eleito para servir”, garante ele.
E o parlamentar contesta as pessoas que afirmam que religião não combina com política. “Quem pensa que Deus não age na política está redondamente enganado, até por que em um dos fatos mais importantes da história, que foi a morte de Cristo na cruz, Deus levantou um político para resolver um problema. Na época, o grande troféu dos romanos era a crucificação, os homens ficam expostos. Foi quando José de Arimatéia não aceitou que Cristo ficasse exposto e foi até o governador pedir o corpo de Jesus para que pudesse ser enterrado, ou seja, um político participou do momento de maior importância da salvação humana. Então quem acha que Deus não tem nada a ver com política está redondamente enganado, e eu sou a grande prova disso”, defendeu.