Segundo o jornal americano The Christian Post de 26 de maio, militantes do Estado Islâmico (EI) alegaram ter queimado viva uma mulher de 20 anos de idade porque ela se recusou a realizar o que um funcionário das Nações Unidas considerava um “ato sexual extremo”. O mesmo oficial também divulgou que o EI está forçando algumas escravas sexuais para serem prostitutas. Como o jornal já havia relatado anteriormente, Zainab Bangura, representante especial da ONU dos crimes sexuais na guerra, conduziu entrevistas com vítimas deslocadas do EI no Iraque e na Síria. Ele forneceu detalhes chocantes dos horrores que as mulheres e as crianças enfrentam nas mãos de operações de tráfico. De acordo com Bangura, eles cometem forte violência sexual.
Frans, diretor de estudo de perseguição da Portas Abertas, comenta como é incrível o que faz o EI com mulheres e meninas. Adeptos do EI parecem ter uma total falta de empatia para com mulheres e meninas. “Essa é a maior consequência dos três importantes princípios do islã que encontraram seus extremos em grupos como o Estado Islâmico.” Iraque e Síria ocupam as 3ª e 4ª posições na Classificação da Perseguição Religiosa 2015, respectivamente.
O primeiro princípio é o fato de Muhammad ter permitido que os homens muçulmanos tenham relações sexuais com suas escravas, como ele fez a si mesmo. Outro princípio é o medo islâmico da sexualidade feminina, que muitas vezes, faz com que o comportamento dos homens muçulmanos em relação às mulheres e meninas muçulmanas seja severo.
Em um estudo encomendado pela Portas Abertas sobre a perseguição cristã em terras muçulmanas em junho de 2013, Lela relatou: “Sexualidade feminina é geralmente entendida como uma força poderosa e perigosa, uma ameaça predatória para a espiritualidade masculina e honra da família. Um elemento feminino exige supervisão rigorosa e, por causa de seu menor valor e estatuto jurídico, traz grave perigo para mulheres.”
Fonte: Portas Abertas