No meio artístico, seja ele da música, da pintura ou dos demais ramos existentes no âmbito da criatividade humana, é bastante comum o uso de nomes inventados, gerando apelidos, que servirão como forma de identificar o artista durante toda sua carreira.
Esses nomes fictícios, permitidos pela Lei dos Direitos Autorais, são definidos como “pseudônimos” e que, segundo a LDA, ocorre “quando o autor se oculta sob nome suposto”, conforme previsão do artigo 5º, inciso VIII, alínea “c”, tudo da Lei nº 9610/98.
E sendo assim, Mattos Nascimento apareceu como um cometa com a música “Quer vitória”, que foi seu primeiro sucesso. Mas se alguém dissesse que a voz que vinha do disco pertencente a um certo Matusael, poucos ligariam o nome ao cantor e nem saberiam.
O potiguar José Clementino confundiu muita gente com sua voz de timbre super parecido ao de Roberto Carlos, tanto é que regravou “Jesus, Salvador”. Logicamente que foi assim que J. Neto consagrou-se como um dos campeões de venda de discos.