Quem nunca ouviu falar em “geração paz e amor”, “geração saúde”, “geração coca-cola”? Todas essas tiveram os jovens como protagonistas. Nos dias atuais esses rótulos não mais existem, mas outros foram criados. Hoje é comum, no mundo corporativo, ouvirmos muito sobre as novas gerações: X, Y e Z. E, não raro, existem artigos, livros, seminários e palestras que debatem exaustivamente o assunto. Sem contar, nos cursos e encontros de desenvolvimento gerencial que discutem o tema, gerando novas aberturas para os trabalhos de consultoria e assim por diante.
Mas quem são e como se comportam essas gerações nas organizações? A geração X (30 e 45 anos) se refere aos nascidos até a década de 70; a geração Y (20 a 30 anos) diz respeito aos nascidos em meados de 70 até a década de 90; e a geração Z (adolescentes) abrange os nascidos a partir da década de 90. Dessa forma, o ambiente no qual essas gerações estudaram e foram criadas, o modo de encarar o trabalho, e seus objetivos e motivações na vida, permeados pela questão da tecnologia, são diferentes e devem ser levados em conta.
Aproveitar a experiência dos veteranos com as ideias inovadoras dos jovens profissionais é um dos grandes desafios da gestão de pessoas no universo corporativo na atualidade. A geração Y é capaz de exercer múltiplas tarefas ao mesmo tempo: manter várias páginas abertas de seu navegador, enquanto conversa com duas pessoas pelo msn e ainda escuta música e assiste um vídeo. É a geração multitarefa. Já a geração X é preocupada com o conhecimento. E, por sua experiência, tem maior facilidade de acesso aos postos de trabalho. Mas as organizações estão crescendo e, em consequência, absorvendo a turma da geração Y.
Essa é, sem sombra de dúvidas, a realidade das organizações no dia a dia. Sendo assim, é necessário que as empresas tenham uma política que não trate pessoas diferentes de maneira igual.