Nos últimos dias, estamos assistindo a mais um capítulo dessa luta implacável em defesa da vida e do direito de existir. Enquanto contra-ataca o Hamas — a organização terrorista palestina que declara publicamente sua intenção de varrer o Estado judeu do mapa —, Israel enfrenta condenação do mundo árabe e, infelizmente, de muitos que não entendem que Israel apenas se defende.

O porta-voz do Reino Hashemita da Jordânia pediu uma parada imediata na “agressão bárbara” de Israel. A República Islâmica do Irã, responsável em grande parte pelo financiamento, treinamento e armamento do Hamas e outras organizações islâmicas, pediu ao Ocidente que condene a “agressão selvagem” dos sionistas “contra o povo inocente e indefeso da Palestina”. O presidente Barack Obama igualou ambos os lados ao exortá-los “a não agir na base da vingança”. Enquanto isso, a Liga Árabe quer que o Conselho de Segurança da ONU convoque uma reunião por causa da resposta de Israel aos foguetes que estão mirando seus grandes centros populacionais.

Mas muitos israelenses e seus amigos no mundo inteiro estão perguntando: como é que o mundo pode condenar um país por proteger seu povo? Mas é exatamente isso que Israel enfrenta toda vez que é forçado a agir contra os que buscam sua destruição. Não parece importar quantas vezes Israel explique, mesmo que muito bem, sua posição, nem importa se Israel tenta evitar danos colaterais enquanto está destruindo fábricas de munições, depósitos de armas, locais de lançamentos de foguetes e túneis de contrabando de armas na Faixa de Gaza.

Os líderes israelenses prometeram que a operação em Gaza se expandirá e continuará até que o ataque de foguetes cesse e a tranquilidade volte. “O Hamas pagará um alto preço por disparar foguetes contra os cidadãos israelenses,” disseo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, depois de se reunir com o ministro da Defesa MosheYa’alon, o tenente geral BennyGantz, chefe do Estado-maior das Forças de Defesa de Israel, e o general-de-divisão SamiTurgeman, chefe do comando do Sul. “A segurança dos cidadãos de Israel é prioridade absoluta. Nosso exército é forte, a frente interna é firme e nossa nação é unida”, Netanyahu disse. “O Hamas escolheu o aumento da violência,” Gantz disse. “A outra organização se uniu a ele e nós usaremos todo o poder que temos, em graus variados, para garantir o que consideramos vitória. Cobraremos o preço total [do Hamas] pelo erro estratégico que cometeu”.

Ya’alon também disse que o Hamas pagaria “um preço muito pesado” e a campanha terminaria “numa questão de dias”. “Estamos destruindo as armas [das organizações terroristas], a infraestrutura terrorista, os sistemas de comando e controle, as instituições, os prédios governamentais, as casas dos terroristas,” disseYa’alon. “E estamos matando terroristas no alto comando da organização,” se referindo aos ataques aéreos precisos que eliminaram um terrorista de alto nível do Hamas enquanto ele viajava de moto no norte de Gaza. “Continuaremos a atingir bem forte o Hamas e outras organizações terroristas do ar, mar e terra a fim de garantir a segurança dos cidadãos de Israel”,disseYa’alon.

A maioria dos israelenses apoia a operação total do governo contra os jihadists com sede em Gaza. Muitos esperam que as Forças de Defesa de Israel consigam, de forma vitoriosa, destruir tanta infraestrutura terrorista quanto possível, que estão agora ameaçando os grandes centros populacionais do Estado judeu.

Os servos de Deus espalhados pelo mundo devem orar para que haja paz em Jerusalém e para que o Mundo entenda, de uma vez por todas, que a paz só será possível, no dia em que Aquele que é a verdadeira Paz volte para tomar posse do que Lhe pertence. Orar pela paz em Jerusalém, de acordo com o que diz no original do Salmo 122, significa orar pela volta do Senhor Jesus, pois Ele é a verdadeira paz e a paz só poderá existir em Jerusalém quando Ele estiver novamente dentro de seus muros.

Os Salmos são judaicos em sua essência e sua visão é de um povo terreno de Deus vivendo na terra. Todo o Salmo 122, e a passagem que mencionou no versículo 6 – “Orai pela paz em Jerusalém” -, pertence ao futuro. Ali é o remanescente de judeus fiéis que é exortado a orar pela paz de Jerusalém, porque afinal eles estão morando nela. Veja todo o contexto:

Salmo 122:1-9 “Cântico dos degraus, de Davi” Alegrei-me quando me disseram:Vamos á casa do SENHOR [isto significa que o Templo terá sido reconstruído]. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém [o remanescente judeu fiel que irá se converter após o arrebatamento é visto aqui fisicamente dentro de Jerusalém]. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do Senhor. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti. Por causa da casa do Senhor nosso Deus, buscarei o teu bem”.

Observe que eles dizem estar com seus pés dentro de Jerusalém. Trata-se ali do remanescente de judeus fiéis que irão se converter após o arrebatamento, sofrerão os horrores da perseguição na grande tribulação, até colocarem seus pés na cidade que Deus escolheu para eles, Jerusalém.

 

Fonte: Artigo da TV CBN: World Condemns Israel for Protecting Its Peopletraduzido por Julio Severo.