Dupla encontrou na fé o alicerce para dar a volta por cima

As imagens do atacante Jô recusando cerveja na comemoração do heptacampeonato brasileiro do Corinthians chamou a atenção da imprensa. O jogador tinha um histórico de “baladeiro”, sendo mandado embora do Internacional em 2012 por causa disso. Mas desde 2016, ele é uma nova pessoa. Convertido, foi batizado no final de 2015.

“Automaticamente, minhas amizades mudaram todinhas. Hoje, meu círculo de amizade  é 90% evangélico… Já tem anos que eu não bebo. Tudo melhorou 100%”, comemora. Jô era contestado no início do ano, assim como o goleiro Cássio, mas ambos terminaram 2017 em alta e campeões (paulista e brasileiro).  Apontados como dois dos principais responsáveis pelas conquistas, goleiro e atacante tiveram na fé o alicerce para dar início à volta por cima.

O goleiro terminou a temporada anterior na reserva, era contestado por parte da torcida e quase foi negociado.  Por sua vez, o camisa 7 vinha de passagens por Emirados Árabes e China e não atuava havia seis meses. Chegou sob desconfiança inclusive do técnico Fábio Carille. Porém, tanto Jô quanto Cássio se converteram e fora dos campos suas vidas mudaram radicalmente.

De “problema”, o atacante se tornou solução. Além de apresentar comprometimento nos treinos e nos jogos, o atacante foi ocupando um lugar de liderança no elenco. É visto como um motivador e conselheiro dos mais jovens. Cássio teve trajetória parecida. Tendo vivido em 2016 o seu pior ano pelo Corinthians, abandonou as baladas, cortou o consumo de álcool e passou a frequentar a igreja (convidado pelo zagueiro Vilson).