A Parada Gay realizada no domingo, 07 de junho, novamente foi palco de manifestações da militância LGBT com ofensas à fé e aos símbolos cristãos. Durante o evento, que segundo a Polícia Militar reuniu apenas 20 mil pessoas em São Paulo, diversas pessoas fantasiadas de Jesus Cristo zombavam da religião com gestos e dizeres ofensivos.

As imagens de um travesti, nu, com uma coroa de espinhos e “pregado” a uma cruz sobre um trio elétrico percorreram sites, blogs e redes sociais, e geraram repúdio por parte de diversos formadores de opinião.

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) usou sua página no Facebook para repercutir as imagens e criticar a postura dos ativistas gays: “Imagens que chocam, agridem e machucam. Isto pode? É liberdade de expressão, dizem eles. Debochar da fé desnuda na porta da igreja pode? Colocar Jesus num beijo gay pode? Enfiar um crucifixo no ânus pode? Despedaçar símbolos religiosos pode? Usar símbolos católicos como tapa sexo pode? Dizer que sou contra tudo isso não pode? Sou intolerante né?”, escreveu o pastor.

O cantor Thalles Roberto também protestou contra as manifestações desrespeitosas à fé cristã e arriscou dizer que os ativistas gays teriam arruinado o próprio movimento: “Parada Gay? Isto aí é cuspir no nome que está acima de todos os nomes! Eles não sabem do que debocharam e do que fizeram! Que vocês recebam o juízo pelo desrespeito! Que venha o fogo do céu sobre Sodoma e Gomorra! Essa parada gay acaba aqui, ano que vem não tem mais! Juízo! Indecência do capeta! Povo cego!”, disparou.

A psicóloga Marisa Lobo também protestou, e chamou atenção para os patrocinadores do evento e também à prefeitura da cidade de São Paulo, que é uma das organizadoras da Parada: “Manifesto meu repúdio a Caixa Econômica Federal, ?Petrobrás, ?Netflix, ?prefeitura de SP por apoiar eventos que discriminam cristãos e promovem a intolerância religiosa. Isso é crime de ódio… CP [código penal] – Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940, Art. 208: ‘Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso’”, publicou em sua página no Facebook.

Na segunda-feira, 08 de junho, a jornalista Rachel Sheherazade comentou o assunto no Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan e criticou o movimento LGBT por usar o evento para “ofender a fé cristã, de 90% dos brasileiros” e disse: “Quem quer respeito, respeita”.

Dentre as autoridades que participaram da abertura do evento estavam o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), a senadora Marta Suplicy (sem partido), e o ex-senador e atual secretário de Direitos Humanos da prefeitura, Eduardo Suplicy (PT).

Fonte: Gospel Mais